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Uma harmonização de vinhos é a combinação entre o vinho com a comida. O objetivo é complementar os sabores dos alimentos com a bebida e oferecer uma experiência especial e única ao degustador.
Mas a harmonização de vinhos não é apenas uma combinação de sabores, mas também de texturas, além do peso e a complexidade da comida com o corpo e a força de um bom vinho.
Esta harmonização é feita, em geral, por pessoas especializadas em cozinha e vinhos, que entendam de degustação e combinação de pratos com a bebida. Mas se você gosta de criar receitas sofisticadas e dar festas com vinhos de qualidade, aprender sobre isso será essencial para aprimorar a sua experiência e a de seus convidados.
Para entender melhor como é feito a harmonização de vinhos, preparamos um post que te ajudará a combinar alimentos com vinhos para seus eventos serem um sucesso em sua casa.
O que é Harmonização de vinhos?
A Harmonização de vinhos é a combinação do sabor com texturas e aromas dos alimentos com o vinho e, frisamos que isso é muito mais uma arte do que apenas uma combinação qualquer.
Na harmonização, os mais profundos sentidos e níveis de sensações ocorrem e para esta ser uma experiência prazerosa, é preciso que o vinho seja bem escolhido. Deve-se considerar o tipo, a qualidade, a safra e até a marca, dependendo do alimento que irá ser preparado.
Assim, entende-se que a harmonização de vinhos, é uma complexa união de elementos químicos presentes tanto na comida como na bebida e que juntos, oferecem equilíbrio e satisfação total.
Os 4 critérios para uma harmonização entre vinho e alimentos
Para escolher o melhor rótulo de vinho que combine com as receitas que você pretende fazer, aprenda, primeiro, essas 4 dicas para fazer uma harmonização correta:
- O sabor dos alimentos– Em nossa língua, existem papilas gustativas que conseguem definir 5 sabores: salgado, doce, azedo, amargo e o umami. O umami é a definição para gostos agradáveis e muito saborosos, logo, o equilíbrio perfeito que a harmonização de vinhos busca;
- A quantidade de gordura dos alimentos– Quanto mais gorduroso mais saboroso ele será e geralmente, é fácil identificar um alimento mais gorduroso por ser mais evidente na boca;
- A qualidade do vinho escolhido– Qual a acidez ou doçura do vinho que você escolheu? Quanto mais ácido, o alimento deve ser picante ou salgado, porém se for mais doce, a comida deve ser mais ácida ou amarga, para causar uma sensação mais estável no paladar;
- Taninos do vinho– Os taninos são aquela sensação de boca amarrada, ou seja, uma adstringência comum que todas as uvas possuem. O tanino influencia na qualidade e peso do vinho e consequentemente no tipo de alimento mais indicado para combinar com ele. Quanto mais taninos, mais encorpado será o vinho e mais gordurosa e saborosa deve ser o alimento. Menos taninos, pedem alimentos mais leves.
Como é feita a harmonização de vinhos com alimentos?
Entendido o conceito da harmonização de vinhos e seus critérios básicos, é hora de entender como funciona a junção entre a bebida e comida para obter sucesso e sofisticação garantida.
Em primeiro lugar, uma harmonização deve seguir duas regras: semelhança e contraste, ou seja, a combinação de ambos deve ter um equilíbrio entre o que tem mais pontos parecidos ou que contrastam, garantindo a estabilidade do sabor na boca.
Uma dica importante é: se a comida é mais simples, tanto em sua complexidade de cozimento quanto no tipo dos alimentos para o preparo, o vinho escolhido deve ser mais modesto. Para jantares com alimentos mais requintados, o vinho pedido será sempre mais caro e fino.
Isso é importante, pois os sabores são estruturados na boca e caso um se evidencie mais que o outro, haverá a anulação das características entre eles e um total desequilíbrio, causando uma experiência bastante desagradável.
Para evitar esse problema, a segunda dica, é adequar o peso do vinho com a comida. Ou seja, um alimento mais pesado e suculento, pede uma garrafa com teor mais encorpado, enquanto um alimento leve, necessita de um mais suave e macio.
Um exemplo são as carnes que vão muito bem com vinho seco, pois os taninos envolvidos dão a comida personalidade e torna a experiência muito mais envolvente e saborosa. Já um vinho rosê, é perfeito para saladas e peixes, pois são mais leves e untuosos com maciez no paladar.
O vinho certo para a comida certa
Existem muitos fatores que afetam o sabor do vinho. O tipo de uva, o clima, o solo e a idade da bebida, desempenham um papel importante no paladar.
A comida certa para o seu vinho depende do que você procura em uma refeição. Por exemplo, se você quiser algo leve para acompanhar seu vinho, uma salada seria perfeita. Se você quiser algo mais recheado para comer, experimente um pouco de frango ou bife com sua bebida.
Combinar vinho com comida é encontrar um equilíbrio entre os sabores e as texturas, como um prato rico e amanteigado como bife deve ser combinado com um vinho tinto ousado como Cabernet Sauvignon. Já para pratos mais leves, como peixe ou frango, você pode optar por algo mais refrescante, como Chardonnay.
Uma taça de vinho pode adicionar uma sensação de sofisticação a qualquer refeição, gerando momentos mais agradáveis em confraternizações e eventos especiais ou íntimos.
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